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3.
Belo Horizonte; s.n; 2005. 153 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-574587

ABSTRACT

A resposta imune de humanos infectados com helmintos é direcionada a várias proteínas, inclusive aquelas secretadas ou de superfície, principalmente devido a localização no parasito que vive em contato direto com o sangue permitindo uma interação direta com componentes do sistema imune do hospedeiro. Embora várias proteínas expressas no tegumento do Schistosoma mansoni já têrem sido descritas e muitas seqüências de RNAm estarem depositadas em bancos de dados de domínio público, pouco se conhece sobre o papel das proteínas de superfície ou secretadas na biologia do parasito e na interação com o sistema imune do hospedeiro. Neste estudo predizemos proteínas secretadas e de superfície depositadas no banco de dados de proteínas da Rede ONSA/SP através dos programas de bioinformática e caracterizamos uma nova proteína de superfície do S. mansoni. A partir das 26.228 seqüências de proteínas analisadas pelos programas SignalP e Phobius observamos que 10,5 porcento foram anotadas como transmembranas, ancoradas ou secretadas e metade dessas proteínas (55,3 porcento) foi identificada por mais de um programa, reforçando a hipótese que pelo menos 5,81 porcento destas proteínas são possivelmente secretadas ou de superfície. A partir de anotações manuais observamos que a maioria das proteínas é transmembrana intracelular e extracelular (25,0 porcento e 22,1 porcento respectivamente) e apenas um pequeno número foi classificado como secretadas (6,0 porcento), presentes no retículo endoplasmático ou golgi (1,8 porcento) e ancoradas (1,7 porcento). Entretanto, o número de proteínas, com peptídeo sinal, identificadas em nossa análise, pode estar subestimado, pois as seqüências usadas em nosso estudo foram geradas por Orestes. Quando comparamos os modelos utilizados, observamos que o Phobius Transmembrana foi o programa que mais classificou corretamente as proteínas (62,1 porcento) tendo como a maioria das falso-positivas as proteínas intracelulares (40,1 porcento). O SignalP Modelo Markov (MM) foi o programa que mais classificou corretamente proteínas secretadas (17,3 porcento) quando comparado com o Modelo de Rede Neural (9,3 porcento) e Phobius secretada (15,3 porcento), sendo o programa mais sensível par identificação de peptídeo sinal. Entretanto, a maioria das proteínas falso-positivas classificadas pelo SignalP (MM) foram as proteínas transmembrana extra (30,2 porcento) e intracelulares (28,8 porcento). A partir de ferramentas de bioinformática para identificação de proteínas de superfície e o estudo e utilizando imunolocalização identificamos uma nova proteína do S. mansoni, Sm262 que parece ser um receptor com papel na via de sinalização e desenvolvimento do parasito.


Subject(s)
Membrane Proteins , Proteins/genetics , Proteins/immunology , Schistosoma mansoni/microbiology
7.
Belo Horizonte; s.n; 2005. 153 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933573

ABSTRACT

A resposta imune de humanos infectados com helmintos é direcionada a várias proteínas, inclusive aquelas secretadas ou de superfície, principalmente devido a localização no parasito que vive em contato direto com o sangue permitindo uma interação direta com componentes do sistema imune do hospedeiro. Embora várias proteínas expressas no tegumento do Schistosoma mansoni já têrem sido descritas e muitas seqüências de RNAm estarem depositadas em bancos de dados de domínio público, pouco se conhece sobre o papel das proteínas de superfície ou secretadas na biologia do parasito e na interação com o sistema imune do hospedeiro. Neste estudo predizemos proteínas secretadas e de superfície depositadas no banco de dados de proteínas da Rede ONSA/SP através dos programas de bioinformática e caracterizamos uma nova proteína de superfície do S. mansoni. A partir das 26.228 seqüências de proteínas analisadas pelos programas SignalP e Phobius observamos que 10,5 porcento foram anotadas como transmembranas, ancoradas ou secretadas e metade dessas proteínas (55,3 porcento) foi identificada por mais de um programa, reforçando a hipótese que pelo menos 5,81 porcento destas proteínas são possivelmente secretadas ou de superfície


A partir de anotações manuais observamos que a maioria das proteínas é transmembrana intracelular e extracelular (25,0 porcento e 22,1 porcento respectivamente) e apenas um pequeno número foi classificado como secretadas (6,0 porcento), presentes no retículo endoplasmático ou golgi (1,8 porcento) e ancoradas (1,7 porcento). Entretanto, o número de proteínas, com peptídeo sinal, identificadas em nossa análise, pode estar subestimado, pois as seqüências usadas em nosso estudo foram geradas por Orestes. Quando comparamos os modelos utilizados, observamos que o Phobius Transmembrana foi o programa que mais classificou corretamente as proteínas (62,1 porcento) tendo como a maioria das falso-positivas as proteínas intracelulares (40,1 porcento). O SignalP Modelo Markov (MM) foi o programa que mais classificou corretamente proteínas secretadas (17,3 porcento) quando comparado com o Modelo de Rede Neural (9,3 porcento) e Phobius secretada (15,3 porcento), sendo o programa mais sensível par identificação de peptídeo sinal. Entretanto, a maioria das proteínas falso-positivas classificadas pelo SignalP (MM) foram as proteínas transmembrana extra (30,2 porcento) e intracelulares (28,8 porcento). A partir de ferramentas de bioinformática para identificação de proteínas de superfície e o estudo e utilizando imunolocalização identificamos uma nova proteína do S. mansoni, Sm262 que parece ser um receptor com papel na via de sinalização e desenvolvimento do parasito


Subject(s)
Membrane Proteins , Proteins/genetics , Proteins/immunology , Schistosoma mansoni/microbiology
10.
17.
Rio de Janeiro; s.n; 1993. 124 p. ilus, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-616025

ABSTRACT

Nesta tese caracterizamos uma nova enzima na superfície do tegumento do Schistosma mansoni, uma ATP difosfohidrolase. Controles apropriados mostraram que as atividades ATPásica, ADPásica, pirofosfatásica e adenilato quinásica possivelmente contaminantes não são significativamente importantes. Foi mostrado também dependência para íons divalentes e um provável mecanismo de hidrólise sequencial. Experimentos anticorpos com sugerem que sua massa molecular esteja em torno de 50 KDa. É uma ecto-enzima, foi o que comprovado citoquímica por em microscopia eletrônica e pela capacidade do esquistossomo de hidrolisar ATP ou ADP adicionados no lado externo de vermes intactos. Parece ser sintetizada pelo próprio verme, já que esquistossômulos obtidos in vitro apresentaram atividades ATPásica ADPásica e nas condições mesmas usadas para medidas tegumento de vermes adultos. Esta ecto-enzima pode estar envolvida nos mecanismos de escape do parasita ao sistema hemostático e/ou imune do hospedeiro, bloqueando os sistemas que usam ADP e/ou ATP como intermediários.


Subject(s)
Animals , Schistosoma mansoni/growth & development , Schistosoma mansoni/microbiology , Schistosoma mansoni/parasitology , Adenosine Triphosphate/metabolism
20.
Rev. bras. neurol ; 27(3): 103-7, maio-jun. 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-176646

ABSTRACT

Trata-se de relato clínico de seis crianças (quatro meninos e duas meninas) que apresentaram uma mielorradiculopatia aguda devido a infecção pelo S. mansoni. As idades variaram entre 21 meses e 10 anos. Três apresentaram a forma hepatoesplênica e três a forma intestinal da esquistossomose. Ovos de S. mansoni estavam presentes nas fezes de cinco casos. Testes imunológicos foram realizados no LCR em cinco casos com resultados positivos em apenas dois. Eosinorraquia (1 a 25 por cento) estava presente em cinco casos. Os níveis de proteínas variaram de 63 a 350 mg por cento. Gama-globulinas foram dosadas em três casos estando elevadas em dois. Todas as crianças não podiam andar uma semana após o início dos sintomas. Sinais radiculares estavam presentes em quatro casos. Distúrbios de sensibilidade e dos enfíncteres estavam presentes em três casos. Todos os pacientes foram tratados com oxaminiquine e cinco receberam corticosteróides. Em cinco casos os sintomas neurológicos regrediram completamente entre 20 dias e 10 meses. Em um caso a paraplegia permaneceu inalterada 45 dias após o início da doença. O diagnóstico de esquistossomose espinal baseia-se em dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, bem como na resposta ao tratamento. Testes imunológicos têm boa especificidade mas pouca sensibilidade


Subject(s)
Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Myelitis, Transverse/diagnosis , Myelitis, Transverse/drug therapy , Myelitis/diagnosis , Myelitis/drug therapy , Oxamniquine/therapeutic use , Schistosoma mansoni/microbiology , Schistosoma mansoni/parasitology , Schistosomiasis mansoni/complications , Schistosomiasis mansoni/drug therapy , Schistosomiasis mansoni/microbiology , Schistosomiasis mansoni/parasitology
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